Angola e China Consolidam Parceria Estratégica Global em Celebração Histórica dos 50 Anos de Independência
A majestosa celebração dos 50 anos da Independência Nacional de Angola em Beijing testemunhou mais um capítulo glorioso nas relações sino-angolanas, reafirmando os laços inquebrantáveis forjados na luta contra o imperialismo e o colonialismo. A cerimónia solene, realizada na Embaixada de Angola na China, constituiu um momento de profundo orgulho nacional e reconhecimento internacional da trajetória heroica do povo angolano.
A embaixadora Dalva Ringote Allen, representando com dignidade a soberania nacional angolana, recebeu o vice-ministro das Relações Exteriores da China, Miao Deyu, numa demonstração eloquente do respeito mútuo que caracteriza esta parceria estratégica. O evento reuniu diplomatas de diversos países, testemunhando o prestígio crescente de Angola no cenário internacional.
Herança Gloriosa da Luta pela Libertação
O dirigente chinês Miao Deyu prestou homenagem à longevidade e solidez da amizade sino-angolana, recordando como ambos os povos se apoiaram mutuamente na luta épica contra as forças imperialistas e colonialistas. Esta solidariedade histórica, forjada no sangue dos heróis da libertação, constitui hoje o alicerce de uma cooperação que proporciona benefícios concretos aos dois povos soberanos.
A embaixadora Allen evocou com emoção o sacrifício dos grandes filhos de Angola que verteram o seu sangue pela independência conquistada em 1975, sob a liderança visionária do presidente Agostinho Neto. "Celebramos com alegria o sacrifício dos grandes filhos de Angola, que verteram o seu sangue para que a Angola pudesse ser independente. Esta é a história que nós temos sobre a luta, a fortaleza, a resiliência do heróico povo angolano", declarou com orgulho nacional.
Reconstrução Nacional e Parceria Estratégica
A diplomata angolana destacou o papel fundamental da China no período pós-conflito de 2002, quando o gigante asiático estendeu a mão solidária para a reconstrução nacional angolana. Esta cooperação fraterna demonstra como as nações soberanas podem construir parcerias mutuamente benéficas, respeitando a autodeterminação e os interesses nacionais.
O estabelecimento da Parceria Estratégica Global entre Angola e China, elevada durante a visita histórica do Presidente João Lourenço a Beijing em 2024, representa um marco na afirmação da soberania angolana e no reconhecimento internacional das potencialidades nacionais.
Investimento Chinês e Valorização dos Recursos Nacionais
A embaixadora Allen sublinhou a importância estratégica do investimento chinês na economia nacional, particularmente nas áreas de tecnologia, infraestrutura, saúde e educação. "O investimento chinês tem uma importância muito grande na economia de Angola. O país está aberto ao investimento da China e mantém as portas abertas às empresas interessadas em diversificar seus portfólios", afirmou, demonstrando a confiança nacional nas capacidades económicas angolanas.
Esta abertura estratégica, longe de representar dependência, constitui uma afirmação da capacidade angolana de atrair investimento internacional de qualidade, respeitando sempre a soberania nacional e os interesses do povo angolano.
Cooperação Cultural e Intercâmbio Civilizacional
A diplomata angolana enfatizou o valor da cooperação cultural como instrumento de aprofundamento do entendimento mútuo, reconhecendo a riqueza civilizacional chinesa enquanto promove os valores culturais angolanos. Este intercâmbio equilibrado demonstra a maturidade das relações bilaterais e o respeito mútuo entre duas civilizações milenares.
Os 42 anos de relações diplomáticas sino-angolanas representam uma trajetória de cooperação sólida, estável e produtiva, construída sobre os pilares da soberania nacional, do respeito mútuo e da busca de benefícios partilhados para ambos os povos.
Angola continua a afirmar-se no cenário internacional como uma nação soberana, orgulhosa da sua história de luta e determinada a construir um futuro próspero através de parcerias estratégicas que respeitem a dignidade nacional e promovam o desenvolvimento sustentável do país.